Prefácio
Introdução Geral

SECÇÃO 1  Da Antiguidade às Luzes
Parte 1  A Antiguidade. Virtude, natureza, felicidade
            Sócrates (469-399 a. C.) e Platão (427-347 a. C.): a justa medida e a vida boa (Solange Vergnières)
            Aristóteles (384-322 a. C.): prudência, acção e vida feliz (Solange Vergnières)
            Os socráticos: virtude e prazer (Solange Vergnières)
            Os sofistas: o útil e o bem-falar (Solange Vergnières)
            Epicurismo: o refúgio ético (Alain Gigandet)
            Estoicismo grego e romano: coerência, domínio de si e vida feliz (Jacqueline Lagrée)
            O discurso jurídico e noral da utilitas em Roma (Elio Dovere)
            O discurso antigo da felicidade (Jacqueline Lagrée)

Parte 2  Cristianismo e Idade Média. O amor de Deus, da caridade à felicidade
             A viragem cristã: a lei da caridade (Olivier Boulnois)
             Os Padres da Igreja, de Orígenes (c.185-253) a Agostinho (354-430) (Olivier Boulnois)
             Os milenarismos do cristianismo antigo e medieval (Philippe Lécrivain)
             O Policraticus de João de Salisbúria (1115/20-1180): uma ética real do bem público (Michel Senellart)
             A Idade Média latina até à fundação das universidades: amor de Deus, felicidade e caridade (Bernard Goebel)
             Os escolásticos, Boaventura (c. 1220-1274), Tomás de Aquino (1225-1274), Duns Escoto (1265-1308): felicidade, lei natural
                e pobreza (Olivier Boulnois)
             De Boécio de Dácia (c. 1260) a Dante (1265-1321): a filosofia moral e política do aristotelismo radical (Ruedi Imbach)

Parte 3  O Renascimento. A sorte e a graça
             O desabrochar do humanismo italiano: vida activa ou vida contemplativa? (Domenico Taranto)
             Maquiavel (1469-1527): o ethos político de grandeza e de liberdade (Michel Senellart)
             Lutero (1438-1546): obedecer à autoridade (Philippe Büttgen)
             Calvino (1509-1564): a felicidade, o útil e o mensurável (Pierre-François Moreau)
             Montaigne (1533-1592): o nascimento da subjectividade moderna (Domenico Taranto)
             O discurso sobre a razão de Estado (Domenico Taranto)
             Tomás More (1478-1535), Tomás Campanella (1568-1639): o eudemonismo utópico (Domenico Taranto)

Parte 4  A Idade Clássica. O despertar do interesse racional
            O discurso da ordem e da aritmética política (sécs. XVI a XVIII) (Paoli Napoli)
            Os moralistas franceses do séc. XVII: a supremacia do amor-próprio e do interesse (Christian Lazzeri)
            Descartes (1596-1650): felicidade e utilidade (Denis Kambouchner)
            Hobbes (1588-1679): os fundamentos da teoria da felicidade (Luc Foisneau)
            Pascal (1623-1662): a felicidade inacessível (Christian Lazzeri)
´           Malebranche (1638-1715): amor-próprio e amor da ordem (Jean Robelin)
            Espinosa (1632-1677): o caminho da liberdade e da bem-aventurança (Jacqueline Lagrée)
            Locke (1632-1704): felicidade e obrigação moral (Christian Lazzeri)
            Leibniz (1646-1716): uma filosofia cristã do bem público (Martine de Gaudemar)
            A teoria do direito natural no séc. XVII: a utilidade como projecto do direito e do contrato (Christian Lazzeri)
            Fénelon (1651-1715) e Bossuet (1627-1704): a Questão do puro amor (Michel Terestchenko)

SECÇÃO 2  Das Luzes à Actualidade
Parte 5  As Luzes. Entre cálculos e lei moral
            Mandeville (1670-1732): o escândalo da prosperidade do vício (Serge Latouche)
            Shaftesbury (1671-1713): sentido moral e cultura da comunidade (Laurent Jaffro)
            Hutcheson (1694-1746): dos bons sentimentos ao cálculo da utilidade (Laurent Jaffro)
            De Boisguilbert (1646-1714) aos fisiocratas: da politização da economia à economização do pilítico (Serge Latouche)
            Montesquieu (1689-1755): «Como consegue um Persa ser feliz?» (Jacques Domenech)
            La Mettrie (1709-1751): a felicidade do homem máquina (Jacques Domenech)
            Rousseau (1712-1778): a ideia de um povo feliz (Jacques Domenech)
            Hume (1711-1776): a ciência da natureza humana (Jean-Pierre Cléro)
            Adam Smith (1723-1790) e o seu «problema»: egoísmo e simpatia (Jean-Pierre Cléro)
            Ferguson (1723-1816): a invenção da sociedade civil (André Tosel) 
            A ciência da polícia e o Estado de «bem-estar» (Wohlfahrtsstaat) na Alemanha (Michel Senellart)
            Kant (1724-1804): a felicidade, e a religião nos limites da moral (Bernard Sève)
            Jeremy Bentham (1748-1832) e o princípio da utilidade (Jean-Pierre Cléro)
            O republicanismo americano: Jefferson (1743-1826) e a busca da felicidade (Annie Lachenet)

Parte 6  O Longo Século XIX. Entre utilitarismo e antiutilitarismo
            O utilitarismo e o nascimento das ciências sociais (Alain Caillé)
            Os socialismos franceses (Philippe Chanial)
            Hegel (1770-1831): o bem para além da necessidade (André Tosel)
            Pierre Leroux (1797-1871): profeta e crítico do «socialismo» (Bruno Viard)
            Marx (1818-1883): utilitarismo, exploração e felicidade comunista (André Tosel)
            Auguste Comte (1798-1883): a esperança de uma política científica (Juliette Grange)
            John Stuart Mill (1806-1873): um utilitarista antiutilitarista? (Jean-Pierre Cléro)
            Os liberalismos franceses antiutilitaristas: G. de Staël (1766-1817), B. Constant (!767-1830) e A. de Tocqueville (1805-1859)
              (Philippe Chanial)
           Kropotkine (1842-1921): a economia libertária (Jean Préposiet)
           Arthur Schopenhauer (1788-1860): a felicidade ilusória (Louis Ucciani)
           Nietzsche (1844-1900): a vida contra o útil (Yvon Quiniou)
           Jean-Baptiste Say (1767-1832), Léon Walras (1834-1910): o marginalismo e a desmoralização do útil (Jean-Joseph Goux)

Parte 7 O Curto Século XX. A felicidade obrigatória
           Georg Simmel (1858-1918), Max Weber (1864-1920), Max Scheler (1874-1928) e a tradição sociológica alemã: grandeza e miséria
             do homem económico (Frédéric Vandenberghe)
           Durkheim (1858-1917): a medição do social (Bruno Karsenti)
           O utilitarismo inglês depois de John Stuart Mill (1806-1873): Henry Sidgwick (1838-1900) e George Edward Moore (1873-1958)
             (René Daval)
           Heidegger (1889-1976): retrato do filósofo como político (Francesco Fistetti)
           Annah Arendt (1906-1975): a banalidade do mal (Francesco Fistetti)
           Carl Schmitt (1892-1985) e Hans Kelsen (1881-1973) -- a controvérsia acerca do direito: positivismo, decisionismo e utilitarismo
             (Philippe Chanial)
           Georges Bataille (1897-1962): a «pura felicidade» antiutilitarista (Jean-Michel Besnier)
           Os comunitaristas e a crítica ao individualismo liberal: Alasdair McIntyre, Charles Taylor, Michael Walzer (Alfredo Gomez-Muller)
           Emmanuel Levinas (1906-1995): felicidade, bondade, partilha (Francis Guibal)
           Hans Jonas (1903-1993), filósofo da natureza (Jacques Dewitte)

Parte 8 Debates Contemporâneos. Moral e política: para além da utilidade?
            Discussão pública e interesse geral. Da Escola de Frankfurt a Jürgen Habermas (Philippe Chanial)
            Partindo de John Rawls: a querela do utilitarismo e antiutilitarismo. Liberais, libertários e comunitarismos americanos
              (Bruno Gnassounou)
            O desinteresse pelo interesse: direitos do homem e democracia (Daniel Céfaï)
            Razão, motivação e moral na filosofia moral analítica (Bruno Gnassounou)

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